segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sejamos verdadeiros, de saudade ninguém morre. Tudo bem que pega uma friagem aqui e ali, cai de cama, morre por dentro, dói, dilacera e blá blá blá. Mas cita alguém que morreu de saudade. Ninguém. Ainda bem que tenho um certo tipo de pressentimento pra últimas vezes. Aquele do tipo que você olha pra pessoa e sabe que vai ser a última vez que você vai vê-la durante muito tempo, e aí posso me trancar no quarto e sofrer desesperadamente de saudade antecipadamente que ninguém vai entender mesmo já que vi a pessoa anteontem. É que tenho mania de sofrer antes do acontecimento, se é que me entende. Sinto saudade antes, durante e depois, mas quando chega no depois já é bem fraquinha, nem morro mais. De saudade ninguém morre, confia em mim. No máximo entra em coma, mas nada que um chocolate não cure durante pelo menos 5 minutos. Depois é só se acostumar, amigo, porque esse buraco vai ficar aí pro resto da vida.

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